Manobra
HOJE
decidi aumentar o número de minhas postagens por estar atrasado para
comentar os últimos acontecimentos. Entretanto, se os acontecimentos
não são nada animadores, se a incerteza fixada no horizonte
desconforta e se o Brasil é constrangido pela política externa
adotada, pretendo escrever sobre a revista do qual sou coordenador
editorial, a Flaubert. A minha alegria é constante por realizá-la,
levá-la a cabo com o auxílio - luxuoso - de inúmeros escritores
talentosos, atingindo a sexta edição. A programação, embora com
atraso, tem dado certo e o público parece tê-la aceitado
e, principalmente, lido o que ali vai escrito. Aqui, no
blogue, permanece o mistério da monitoração americana. Possuo
inúmeros leitores em terras do Tio Sam. Desbloquearei a caixa de
comentários para ver o efeito. Se os misteriosos frequentadores se
revelarem, ainda que por falsas identificações, terá sido válida
a manobra. As minhas postagens não excederão mais que do algumas
linhas. Pretendo agilizar a leitura e pontuar objetivamente
sobre as lebres levantadas por aqui – sejam elas políticas,
literárias ou artísticas de quaisquer natureza. Estou maravilhado com
a leitura de François Forestier, do livro Marlon Brando – A face
sombria da beleza. Portanto, é a minha indicação para leitura para
os aventureiros que leem o blogue. Se o meu contato com o melhor do
jornalismo literário tivesse se dado antes, talvez seguisse outra
carreira na faculdade. O próximo livro a ser lido será o de Alberto
Berquó sobre o sequestro do embaixador americano durante o período
da Ditadura no Brasil, tratado também no livro O que é isso, companheiro?,
de Fernando Gabeira.
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