Postagens

Mostrando postagens de 2011

I Want To Break Free

I Want To Break Free Queen I want to break free I want to break free I want to break free from your lies You're so self satisfied I don't need you I've got to break free God knows, God knows I want to break free. I've fallen in love I've fallen in love for the first time And this time I know it's for real I've fallen in love, God knows, God knows I've fallen in love. It's strange but it's true, yeah I can't get over the way you love me like you do But I have to be sure When I walk out that door Oh how I want to be free, baby Oh how I want to be free, Oh how I want to break free. But life still goes on I can't get used to, living without, living without, Living without you by my side I don't want to live alone, hey God knows, got to make it on my own So baby can't you see I've got to break free. I've got to break free I want to break free, yeah I want, I want, I want, I want to break free.

Dois Textos Breves

Anderson Fonseca, em breve, deixará o Rio de Janeiro. Partirá para as plagas do Ceará, se juntará a esposa e ao filho. Com isso, a cidade perderá um jeito, porque todo aquele que a deixa, leva consigo algo com que contribuiu para essa paisagem que está muito além dos edifícios, das belezas naturais. A cidade sofre quando parte alguém que ela de fato ama, porque perde a gravidez de muitas inquietações, perde o riso franco, a conversa inteligente, o sonho, o sofrimento, o encontro, o desencontro. Uma maneira do corpo se comportar ao sol, à chuva, no estio. Anderson Fonseca levará consigo tudo isso: uma maneira de irisar a flor-cidade, de concebê-la em seu deslocamento pela baía, a comunicação entre seus membros, o fluxo de oxigenação entre um lado e outro desse enorme coração de caos, trânsito, amor e discórdia. Nos últimos meses, no Rio de Janeiro, nunca estive tão próximo de um escritor como dele, idealizamos, concretizamos e prosseguimos devaneando. Falando besteiras ao telefone ou

TOMANDO PARTIDO...

A discussão sobre o estado do Pará se tornar Tapajós e Carajás, criando mais despesas para a federação, não deveria ser um plebiscito que envolvesse apenas os paraenses. O Brasil deveria votar para decidir isto, porque a conta será paga por todos nós brasileiros. É importante que não se desfigure o país para acobertar interesses que, em um primeiro momento, parecem ser legítimos e que servirão a população do Pará, mas que daqui a um tempo, devido ao inchaço da máquina estatal e a corrupção gerada por essa atitude, não poderão ser remediados. DIGA NÃO no plebiscito, permaneça o Pará. E FISCALIZEM OS RECURSOS DESTINADOS À SUA REGIÃO, COBREM PARA QUE SEJAM EMPREGADOS DECENTEMENTE, FAÇAM CAMPANA EM FRENTE ÀS RESIDÊNCIAS DOS POLÍTICOS, PRESSIONEM PARA QUE OS GOVERNANTES TORNEM O ESTADO UM LUGAR MELHOR. Não caiam na asneira de acreditar nas promessas de que esta resolução permitirá que a riqueza seja distribuída, que determinadas regiões terão um maior índice de desenvolvimento

Outra Vez, Não. Assim a Gente não Aguenta. Ou Nova Iguaçu e Seus Políticos Encantados.

Mais uma vez a Lona Cultural Jovelina Pérola Negra está metida em estratégias políticas que não levam em consideração seus pioneiros, nem tampouco a população do bairro e nem mesmo a transparência no processo de licitação. O que é grave o bastante, pode-se ver pela crise que assola o governo federal e seus ministros e ex-ministros, como Orlando Silva, dos Esportes que caiu e Carlos Lupi, do Trabalho, que alegou amar a presidente Dilma para não perder a cabeça na faxina governamental. Ambos por estarem supostamente envolvidos com Ongs que estariam promovendo lavagem de dinhei

Lançamento na Moviola

Foi ótimo estrear, sem cálculo, como editor. Reinaldo Ramos , David Dinamarco , Ajit Krishna Das (vulgo André Ferraz), Cláudio Alves (vulgo Lasana Lukata), me encheram de emoção e orgulho. Edições Íthaca lançará ainda Maximo Lustosa . E o nome da editora deve-se ao poema de Kavafis. Anderson Fonseca , meu amigo na empreitada, agora migrado para Editora Gato Azul, meu agradecimento e quero afirmar que estamos juntos. Elaine Pauvolid , obrigado pela presença e pela força. E a todos os que pintaram por lá minha gratidão.

Novo Livro

Amontoado de Desilusões Crônicas. Aguardem.

Resenha livro Vida Cachorra

Imagem
Entre a violência e a beleza Publicado em 24/10/2011 por Henrique Marques-Samyn por Henrique Marques-Samyn Mariel Reis. Vida cachorra . Usina de Letras, 2011. Vida cachorra é o quarto (e mais recente) livro de Mariel Reis. Como não conheço seus livros anteriores, não posso estabelecer entre eles um juízo comparativo; não obstante, se isoladamente analisado, Vida cachorra apresenta as qualidades próprias de um escritor experiente, que maneja habilmente os recursos narrativos e explora uma ambiência que lhe é familiar. Por suas características formais − o uso de frases curtas e de uma linguagem eivada pelo calão, recursos adequados à construção de contos envolvendo personagens típicas da urbanidade brasileira, sempre encerrando algum nível de violência física ou psicológica −, o volume representa exemplarmente uma certa tendência da nossa literatura contemporânea. Vida cachorra apresenta as qualidades próprias de um escritor expe

Apontamentos Críticos Sobre Premiação Literária

"Um escritor, quando muito premiado, fica inútil" Trecho de conversa com Anderson Fonseca. Caro Ronald, A necessidade de distinção é um reflexo de um binômio incômodo – entre aquilo que é normativo e o que não é. O que é normativo exorta-se para que seja emulado e o que não é sofre alijamento do convívio, é deposto, é colocado nas sombras. O condicionamento para que o normativo prossiga seu caminho na sociedade é visível através das práticas institucionais, nos desdobramentos de suas ações para que o indivíduo não se afaste do seu papel no pacto social, não quebre as regras do contrato, porque senão terá que cumprir as sanções provenientes do ato cometido. O progresso caminha melhor através dos passos dos obedientes, dos passivos, daqueles que não se desviam do discurso socialmente aceito, dos que permanecem na aparência, endossando nossa inclinação pela superfície e aprová-la é internalizar o conceito de semicultura em que nos tornamos menos que técnic

Modos Refinados de Controle

“O facebook é uma máquina de espionagem fantástica”, declarou Julian Assange, da Wikileaks, acusado por divulgar documentos americanos sigilosos. A afirmação causou embaraço entre os usuários da rede social no Brasil, logo superado pela ironia com que o assunto foi tratado pelos beneficiários, virando piada sobre os possíveis interesses das agências de inteligência ocupadas em monitorar as discussões dos participantes, levando-se em conta a relevância do que ali é abordado. Por parecer dispare, pretensiosa ou fantasiosa a sentença de Assange acerca da rede social, esta reflexão nos conduz a outro pensamento, produzido pelo filósofo francês Michel Foucault, derivado do livro de sua autoria Vigiar e Punir, sobre a rastreabilidade dos cidadãos que o Estado precisa promover para mantê-los sob vigilância, controlar seus atos e domesticá-los para que suas paixões não representem prejuízo à convivência em sociedade. Se encararmos dessa maneira, o que foi dito pelo fundador da W

Mariel Reis na Sibila

http://www.sibila.com.br/index.php/mix/1923-copia-fiel-artes-plasticas-no-brasil-

Divulgação

Imagem
Leitores, literatos, amigos e afins: A Livraria Moviola convida para o coquetel de lançamento dos livros: Boxe de Poemas (André Ferraz) Desenrolo (Viddal de Souza) Livro da Mentira (Reinaldo Ramos) Sol entre Noites (Whisner Fraga) Exercício da Garça (Lasana Lukata) Uma noite de autógrafos, leituras e bate-papo com os autores. Data: 10 de novembro de 2011. Horário: 19 horas. Local: Rua das Laranjeiras 280, Laranjeiras, Rio de Janeiro – RJ. Informações: (21) 2285-8339.

Sueli visita o Baque

O escritor e crítico Geraldo Lima que escreveu para O Bule uma resenha sobre meu livro Vida Cachorra, transcreveu para o blog em que dá expediente um pequeno conto que consta no volume de minha autoria. Meus agradecimentos. Visitem e (re)leiam. http://baque-blogdogeraldolima.blogspot.com/2011/10/sueli.html

Exercício - Etnografia Ficcional IV

IV “A mãe estaria de pé, o café na mesa, cumprindo sua obrigação de professora, corrigindo as dezenas de provas dos alunos da escola em que dava aula, reclamando sozinha pela tarefa que lhe parecia absurda, levando-se em conta o sol lá fora, a relativa juventude, o corpo embora desgastado, ainda atraente. Tinha um cuidado especial com as pernas. Comprava cremes, meias especiais, fazia exercícios para fortificá-las. O magistério não fez despontar varizes excessivas.” “Daquela época, de Nádia e Leonardo, fizera questão de permanecer com a corda” Tia Débora, o dever está pronto. Ela recolhia com má vontade o caderno para inspecioná-lo. A saia não estava tão comportada como na semana passada, a diretora chamou-lhe a atenção devido ao traje provocante. A reprimenda só aumentou sua exasperação para que o dia terminasse de uma vez, para que corresse para casa e pudesse divertir-se a vontade com seu amante. Professora, posso ir ao banheiro? Débora todas as noites assal