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Mostrando postagens de dezembro, 2007

Bolsa Funarte...Cortada à Gilete

“A decisão é soberana”. Perdi mais de cinqüenta paus autenticando, xerocando a documentação exigida para a participação da Bolsa de Estímulo à Criação Literária oferecida pela FUNARTE. Para quê? Isso ainda está sem resposta, porque se queriam premiar o Luiz Arthur Toríbio, não precisavam colocar em cheque o processo de seleção dos projetos, era só pedir que nós, os concorrentes, estaríamos de pleno acordo, porque já sabíamos dos serviços prestados por ele como ex-chefe da Assessoria de Comunicação Social do Minc. Mas como ninguém perguntou, criou-se este mal-estar, e, mesmo este senhor não conhecendo o júri, não me conhecendo e a nenhum dos outros concorrentes de todo o país, acabou por levar o descrédito às instâncias da cultura, reforçando a tese de clientelismo, nepotismo e favorecimentos que os democratas e indivíduos ditos saudáveis politicamente dizem não existir, acusando de neurótico àqueles que se posicionam desta maneira, pleiteando internação, camisa de força e choque elétri

Terrorismo Governamental - CPMF

Os jornais anunciam a suspensão da CPMF. Digo suspensão, porque a bica por onde escorre o dinheiro público não fecha nunca; agora o governo teme pelo estado da saúde no país, antes não temia? O ministro José Temporão teve até taquicardia quando se encerrou a votação, por que? Ele não usa o sistema público de saúde? Através dos jornais se observa a campanha de que sem a CPMF o país se tornará um caos: os servidores não terão aumento, os hospitais ficarão abandonados, e outras desolações. Lula, por favor, me explique. Sem a CPMF a coisa toda desandará, o país estará em apuros, mas o rio de dinheiro em valeriodutos, propinas, mensalões? E o patrimônio gigantesco detido pelo próprio filho do presidente? Então é mais imoral o fim ou a suspensão da CPMF do que estes crimes contra o patrimônio público? Não consigo localizar a indecência da medida, nem com isso uma estratégia da oposição para negociar cargos – talvez seja uma ingenuidade. Isto, uma ingenuidade, de minha parte, mas uma fraqueza

Repercussão Sobre Leitor, Abominável Leitor?

O blog Paralelos repercutiu a discussão levantada aqui sobre a opinião dos escritores contemporâneos a respeito do leitor. O quem me deixou bastante feliz. A caixa de comentários se não está cheia, pelo menos conta com nomes que leram atentamente o que foi dito, analisaram e postaram lá suas opiniões sobre as colocações dos autores, porque é apenas um texto expositivo de palpites alheio dados por ditos profissionais da literatura sobre um assunto há tanto tempo batido que é a formulação de uma antiga pergunta: o que é o leitor. E, cada um dos escritores se esforçou para encontrar a síntese capaz de definir esta entidade. Alguns com mais felicidade, outros com menos, mas todos buscaram uma resposta, ensaiaram uma maneira de compreender o fenômeno, mesmo que discordemos de algumas declarações. Rafael Rodrigues levanta na caixa de comentários se a obra de Faulkner – Som e Fúria – foi escrita para algum determinado leitor. No artigo já explicito logo em seu inicio que a resposta é positiva