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Mostrando postagens de junho, 2013

Mariel no CTI - agradecimento as manifestações de apoio

O escriba do blog agradece aos amigos pela corrente de orações e boas energias. Sob o diagnóstrico de uma isquemia,  Mariel está lúcido, concatenando as idéias e conversando apesar do lado esquerdo paralisado. E chateado por não poder postar imediatamente as suas impressões sobre o discurso da Dilma, já que no CTI não pode entrar laptop nem celular e a mão afetada é justamente a da caligrafia. Assim que ele for para o quarto vamos transcrever suas palavras para postar aqui neste espaço. Continuemos firmes em nossa corrente de força/luta... Orações e energias positivas continuam bem vindas! Um abraço a todos, Aurea (esposa)

O Sonho Acabou

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‘Todos nós fomos contaminados pela esperança de que havia genuinidade nas motivações e, principalmente, autonomia, que as críticas se dirigiam as falências dos partidos e seu esvaziamento ideológico, mas tudo deu na mesma. O MPL falou, o MPL avisou “Essa é uma defesa histórica das organizações de esquerda”. Quem afirmará o contrário, se é a palavra do rei? Quem o fizer correrá o risco de piquetes em sua porta, coquetéis molotov e afins. Se o MPL representa a defesa histórica das organizações de esquerda e a esquerda promove os mesmos desmandos que a direita no país, talvez nunca tenhamos concordado sobre qualquer coisa’ Mariel Reis (marielreis@ig.com.br) O Movimento Passe Livre bate em retirada. Em nota divulgada na imprensa, esclarece as razões de sua saída e justificam a sua presença nas manifestações. A motivação clara do movimento era a redução das tarifas dos transportes urbanos. Nada se falou na reestruturação do modelo implantado pelos governos nas cidades brasileir

O que será?

‘A alegria não é vista com bons olhos pelos manifestantes. O riso é encarado com desdém e leviandade, apesar de flagrante a apropriação carnavalizadora dos protestos. Neles estavam unidos o justiceiro mascarado, Batman, e o malandro, Zé Carioca. Lado a lado com estudantes, cidadãos e indivíduos de outras entidades davam uma tônica diferente, menos assustadora que aquela expressada através de cânticos pátrios que transformavam a manifestação em um episódio burlesco de uma parada cívica. Se a crise instalada, atravessa a concepção da República Federativa, por que a exacerbação nacionalista?’ Mariel Reis ( marielreis@ig.com.br ) Existe uma profunda divisão das visões sobre as manifestações e tentar integrá-las sob um viés ideológico e metodológico comum seria o ideal, se a orientação das movimentações no Rio de Janeiro não o identificasse como uma fraqueza concernente ao cartorialismo dos quais os partidos políticos estão repletos e cujos resultados, dentro dessa práxis,

DUAS VERDADES

“Ronaldo escreveu: "20/06/2013 Subindo a escadaria do metrô da Cinelândia, indo à Lapa encontrar o Dinho Irlim e outros amigos, já 15 para meia-noite, dois rapazes descem a estação esbaforidos e anunciam (talvez seja mesmo essa a palavra perfeita para um conselho que ali parecia meio místico): "Cuidado! Vocês (eu estava junto com Victor Paes) tomem cuidado que a polícia está soltando bomba e dando tiro de borracha em todo mundo!". Nos entreolhamos sem saber bem o porquê de um aviso tão inopinado e que, àquela altura, já era óbvio para todos os que acompanharam a confusão. Os desconhecidos, se completando enquanto falavam, continuaram a reeditar tudo o que já sabíamos até ali:"fuzilaram o Souza Aguiar com mais de 40 manifestantes feridos lá dentro, cercaram a Faculdade de Direito, estão jogando bomba nas portarias em pessoas que descem com filho dos prédios para ver, a Lapa está bloqueada!". Tudo o que disseram nós sabíamos, ou por ver ou por ouvir, já antes

Ética jornalística?

‘ A multidão não tem quem a gerencie, não tem empresário que cuide de sua imagem, escolha o seu melhor ângulo para ser focalizado. E sofre com as distorções impostas, quando há - em uma cobertura jornalística - a intenção em transformá-la numa onda assassina ou num tsunami. As câmeras não olham para os lados, miram sempre em frente, vêem apenas os afogados. Quando há tanta gente surfando ou brincando na areia’ Mariel Reis (marielreis@ig.com.br) O jornalista Caco Barcelos, repórter da rede Globo, foi impedido da realização da cobertura dos protestos no Largo da Batata, em Pinheiros, São Paulo, sendo hostilizado pelos manifestantes. O jornalista, autor do livro Rota 66, uma reportagem-denúncia sobre um grupo de policiais militares que praticavam assassinatos nas noites paulistas, mostrou-se indignado com a postura dos integrantes do protesto e disse a seguinte frase sobre o que lhe havia acontecido: “Só fui impedido de trabalhar pela ditadura e sob tortura”. A in

Parte de um artigo é publicada no Jornal Destak 20/06/2013

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  Meus Amigos,    É com prazer que divido com todos vocês a publicação   de um trecho de um dos meus artigos no jornal Destak.   Agradeço a todos da lista que recebem minhas análises   e em especial a João Pequeno que possibilitou, mesmo   sem saber quem sou, a oportunidade de ampliar o alcan-   ce de minhas palavras.   Grato mais uma vez a todos.   Abçs