Tensão
O Rio de Janeiro vive dia tenso com o combate ao tráfico. Nas ruas, percebe-se a apreensão das pessoas. Ao mesmo tempo em que desejam dar um fim ao seqüestro da cidade, promovido por facções criminosas que sabotam a ordem pública, não sabem como agir em caso de um ataque mais violento, porque as autoridades competentes não se pronunciam sobre um modo de prevenção. Aconselham a população evitar as áreas de conflito, o que parece ser uma piada, porque em toda a cidade está conflagrada a guerra. A torcida é que para as forças da ordem pública consigam, com menos perdas de homens e material, tomarem aquele que é o ponto crítico dos problemas enfrentados pela cidade: O Morro do Alemão, mais conhecido como Complexo do Alemão.
Muitos se referem ao episódio como uma guerra civil. O que é um erro. Não é uma insurreição do povo contra o governo como na Revolta da Vacina, é uma reação a um Estado criminoso instalado nas favelas e morros cariocas. E não são brasileiros aqueles homens que estão ao lado de traficantes como Marcinho VP ou Beira-Mar. É uma outra coisa que precisa ser pensada e analisada. Tampouco são cariocas. Devemos tratá-los como uma horda de invasores infiltrados em nosso Estado, puni-los severamente e expulsá-los do convívio social, reclusos para que nesse período reflitam e decidam se preferem à recuperação e o resgate oferecido pelo Estado. O que é uma utopia em muitos dos casos.
Os traficantes devem sofrer punição. Os policiais corruptos igualmente. O Estado pretende moralizar-se com ações dessa natureza, que esse trabalho não estacione apenas nas classes subalternas, nos operários da violência promovida nos Estado como em todo Brasil, que o combate se estenda e se enraíze por outros cantos do país. Não só o tráfico de entorpecentes que deve ser reprimido, o tráfico de pessoas, como acontece em Recife, igualmente aviltante, deve ser investigado e reprimido.
Tenho amigos que me escrevem, pedindo que me posicione opinativamente sobre as ações atrozes do interior do país: Mato Grosso, Acre, Piauí. Não pertenço a nenhum jornal de grande circulação, não tenho relevância cultural suficiente para influenciar em larga escala o pensamento das pessoas, contudo, respondi que não me calaria. E não somente enfatizaria o problema do narco-terrorismo. Os brasileiros pedem socorro ao Brasil. Nesse governo, com Sérgio Cabral, o apelo está sendo escutado. O duro era quando gritávamos até perder a voz, porque não sabíamos dos ouvidos moucos de outros dirigentes do Estado. Quando questionados sobre o clamor popular pela resolução urgente de problemas gravíssimos como os apontados, se limitavam cinicamente a dizer, preferindo interpretar os gritos de desespero como loas coroando à sua indiferença.
Muitos se referem ao episódio como uma guerra civil. O que é um erro. Não é uma insurreição do povo contra o governo como na Revolta da Vacina, é uma reação a um Estado criminoso instalado nas favelas e morros cariocas. E não são brasileiros aqueles homens que estão ao lado de traficantes como Marcinho VP ou Beira-Mar. É uma outra coisa que precisa ser pensada e analisada. Tampouco são cariocas. Devemos tratá-los como uma horda de invasores infiltrados em nosso Estado, puni-los severamente e expulsá-los do convívio social, reclusos para que nesse período reflitam e decidam se preferem à recuperação e o resgate oferecido pelo Estado. O que é uma utopia em muitos dos casos.
Os traficantes devem sofrer punição. Os policiais corruptos igualmente. O Estado pretende moralizar-se com ações dessa natureza, que esse trabalho não estacione apenas nas classes subalternas, nos operários da violência promovida nos Estado como em todo Brasil, que o combate se estenda e se enraíze por outros cantos do país. Não só o tráfico de entorpecentes que deve ser reprimido, o tráfico de pessoas, como acontece em Recife, igualmente aviltante, deve ser investigado e reprimido.
Tenho amigos que me escrevem, pedindo que me posicione opinativamente sobre as ações atrozes do interior do país: Mato Grosso, Acre, Piauí. Não pertenço a nenhum jornal de grande circulação, não tenho relevância cultural suficiente para influenciar em larga escala o pensamento das pessoas, contudo, respondi que não me calaria. E não somente enfatizaria o problema do narco-terrorismo. Os brasileiros pedem socorro ao Brasil. Nesse governo, com Sérgio Cabral, o apelo está sendo escutado. O duro era quando gritávamos até perder a voz, porque não sabíamos dos ouvidos moucos de outros dirigentes do Estado. Quando questionados sobre o clamor popular pela resolução urgente de problemas gravíssimos como os apontados, se limitavam cinicamente a dizer, preferindo interpretar os gritos de desespero como loas coroando à sua indiferença.
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