Whisner Fraga Comenta Vida Cachorra

Vida cachorra


Mariel Reis. Pegue um Rubem Fonseca, adicione um Dalton Trevisan, misture com um pouco dos contemporâneos – Marcelino Freire, João Carrascoza, Nelson de Oliveira, uma pitada de um filósofo aqui, outro acolá e pronto: Vida cachorra. O livro é um petardo, é violência em estado latente. E quando imaginamos que, já já, pode pingar uma gota de sangue dos contos, nos deparamos com o lirismo. Quem imaginava que poderia haver algo de humano nessas narrativas? Mas há. Aliás, só há. Mariel se lambuza de humanidade, chafurda no pior de nós, vasculha nossa monstruosa capacidade de devastação. Não vou fazer uma resenha da obra (um blog talvez não seja espaço para isso e já não escrevo mais ensaios), só vou recomendar a leitura. O Mariel manda bem. E vai longe.

Publicado em 11/03/2011 de 13:41 e arquivado sobre Literatura com as tags Mariel Reis, Vida cachorra, Carrascoza. Você pode acompanhar qualquer resposta por meio do RSS 2.0 feed. Você pode deixar uma resposta, ou trackback do seu próprio site.
Whisner Fraga é escritor. Escreve com regularidade em

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