Sobre A Arte de Afinar o Silêncio
João Carlos Rodrigues comenta sobre meu livro inédito A Arte de Afinar o Silêncio em entrevista ao site de literatura Verbo 21 (http://www.verbo21.com.br).
LT – Aprecia a literatura brasileira contemporânea? Percebe alguma tendência predominante que a distingua?
JCR – Acompanho pouco. Me parece que há uma predominância de narrativas na primeira pessoa, que tem ou procuram imitar, um linguajar da periferia social. Outras de suas características são o ressentimento e o revanchismo. Uma espécie de literatura-vômito. Alguns são interessantes, mas é uma onda que vai passar, deixando suas contribuições. A maioria, porém, parece comício. Mas, pra não dizer que não falei de flores, recentemente li e gostei de “A arte de afinar o silêncio” do Mariel Reis, um grupo de ficções agrupadas como a programação de um canal de TV. Ainda inédito.
LT – Aprecia a literatura brasileira contemporânea? Percebe alguma tendência predominante que a distingua?
JCR – Acompanho pouco. Me parece que há uma predominância de narrativas na primeira pessoa, que tem ou procuram imitar, um linguajar da periferia social. Outras de suas características são o ressentimento e o revanchismo. Uma espécie de literatura-vômito. Alguns são interessantes, mas é uma onda que vai passar, deixando suas contribuições. A maioria, porém, parece comício. Mas, pra não dizer que não falei de flores, recentemente li e gostei de “A arte de afinar o silêncio” do Mariel Reis, um grupo de ficções agrupadas como a programação de um canal de TV. Ainda inédito.
Biografia retirada do site Verbo21
João Carlos Rodrigues é um artista multifacetado: escritor, jornalista, pesquisador, roteirista de cinema, produtor musical e nada mais, nada menos, do que autor da biografia definitiva de João do Rio, recentemente lançada pela Civilização Brasileira. Mas não é só. Entre tantas outras coisas, esse carioca nascido em 1949 integrou a redação do mítico Lampião da Esquina, irreverente pasquim a incorporar linguagens e temas homossexuais brasileiros, trabalhou com Neville de Almeida no filme Rio Babilônia, dirigiu e produziu o vídeo Punk Molotov em 1984, escreveu o pioneiro O negro brasileiro e o cinema e, pela coleção Aplauso, acaba de lançar um perfil de Johnny Alf, contando duas ou três coisas que ainda não sabemos... Mas estamos loucos pra descobrir!
Comentários