Escritores Imperdíveis


Ariosto Augusto de Oliveira

Livros de conto:
- Na Mão Grande;
- A Noite do Galo Doido;
- Comandante Gravata.


“O que estarão escrevendo os escritores, hoje? A imprensa lhes dá a cobertura que dava nos anos 70? Não. Não sabemos de quase nada pela imprensa. Nossos cadernos literários estão, com as exceções de praxe, ocupados pelos mesmos minimalistas de sempre. Os bandidos, enquanto isso, trabalham Na Mão Grande – título, aliás, de um dos livros de Ariosto Augusto de Oliveira, um grande e desconhecido escritor paulista que, à semelhança de outros, paulistas e de outros estados, continua ignorado.”

Antônio Olavo Pereira

Novela:

- Contramão

“A estréia em livro aconteceria em 1950, com a novela Contramão, laureada no ano anterior com o Prêmio Fábio Prado, um dos mais importantes da época. A obra mereceria de Graciliano Ramos um prefácio, infelizmente nunca publicado, no qual o autor de S.Bernardo destacava que poucos dos autores brasileiros contemporâneos haviam estreado com tamanha maturidade.
Contramão foi imediatamente consagrado pela crítica. Carlos Drummond de Andrade escreveu: “seu livro, vazado numa expressão cortante e exata, constituiu a meu ver um de nossos melhores estudos artísticos do tímido inadaptado e lê-lo é mergulhar em cheio no drama de todos os minutos que a vida representa para as criaturas desse tipo.” Sérgio Milliet acentuou: “da novela muito densa, sóbria de estilo e rica de emoção que Antonio Olavo Pereira escreveu, pode-se dizer que assinala mais um passo feliz no caminho da renovação do nosso romance contemporâneo.” Paulo Rónai destacou: “o equilíbrio do introspectivo e do descritivo, da análise e da impressão...constitui a marca talvez mais característica deste talento tão vigoroso da novelística brasileira.”

Angelo Caio Mendes Corrêa Junior é professor e mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP).




Escritor Estrangeiro


Roger Martin du Gard

Novela:

- Confidência Africana


“Esta pequena novela é considerada internacionalmente como uma obra-prima do grande escritor francês Roger Martin du Gard, Prêmio Nobel de 1937 e autor do célebre Os Thibault.
Sobre o tema delicado do incesto, o autor cria uma poderosa história de paixão, instinto e resignação onde o seu estilo consagrado e a força de sua narrativa mantêm-se intactos, nesta edição brasileira, através da preciosa tradução de Paulo Hecker Filho”

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