Carlos, meu amigo, obrigado pelas palavras. Amigo Mariel, Estou lendo seu livro (na verdade, relendo, já que havia lido os originais), sempre com o mesmo prazer, o mesmo assombro. Suas imagens são, para mim, tão inesperadas que custo a perfazer o caminho em busca do sentido, às vezes embalado na métrica do texto. Estranho, não, falarmos em métrica de um texto em prosa... e, no entanto, é como sinto. Agora que o livro é uma verdade, Mariel, o que você fará? Outro e outro e outro? Ele é bom, literariamente falando, o que não significa vendagem boa, como sabemos bem (nem sei como foi a vendagem, mas sei, hoje, o que vende e o que não vende, e creio que sei porquê). Mas acho que você, como eu, não estava atrás disto. Me enganei? Duvido. Então é isso, amigo. Outro e outro e outro, cada vez melhores, no seu conceito, até que isto já não seja um projeto, perca o impulso do pro-jectum. Mas isto é a vida. Só gostaria que você não parasse enquanto sentisse o impulso de escrever. É pedir muit...