Diálogo com Lúcio

 [13/7 15:32] Lúcio: Mariel, você leu o artigo Enquanto todos se ajoelham? É exatamente sobre o que conversamos há poucos dias.


[13/7 15:34] Mariel Reis: Não li.


[13/7 15:34] Lúcio: Tem interesse? Quer que te envie?

[13/7 15:36] Mariel Reis: Não. Pois o artigo, reproduzido por aqui, deve falar em civilização ocidental que é justamente o equívoco guia de nossos atos inclusive dentro do conservadorismo.


[13/7 15:39] Lúcio: Sim, fala sobre a destruição da civilização ocidental, mas não entendi qual o equívoco.


[13/7 15:39] Mariel Reis: Na Europa, o multiculturalismo é culpado de muitas ações.


Eles, os imigrantes, não se reconhecem nas tradições aderidas, por isso desfiguram-nas para torná-las mais próximas ao próprio barbarismo.


[13/7 15:41] Mariel Reis: No Brasil, não somos europeus (portugueses) apenas. Gilberto Freyre e Bauman falam acerca respectivamente se Portugal e a Europa são de fato parte da Civilização Ocidental. A última mais que o primeiro.


[13/7 15:44] Lúcio: Não conheço o livro do Bauman. Não gosto dele é um manual de citações, do politicamente correto, mas me informe o título. Talvez eu mude de ideia.


[13/7 15:45] Mariel Reis: Europa: uma aventura inacabada. Assim, nosso país nasce sem um alinhamento tradicional a qualquer das partes - portuguesa, indígena ou africana.


Portanto, bárbaro e não há aqui a depredação americana ou inglesa onde há o predomínio de um tipo sobre os outros.
Entretanto, os imigrantes da Europa têm aquele traço de excentricidade dos emergentes - a casa pode ser um desastre decorativamente mas em algum lugar há um objeto de raro bom gosto, indicativo mais do poder de impulso - subir na vida - do que de compreensão cultural.

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