Tempos Bicudos
As
eleições de 2018 estão longe demais para assegurar um desfecho em
relação a corrida presidencial. Em um exercício, podemos arriscar,
se o senso comum for o guia, que o PSDB ascenderá diante da
despersonalização petista. O certame entre os partidos se daria com
a vitória de um candidato tucano: Aécio, Serra ou Alckmin, certo?
Errado; em parte pelo menos. A possibilidade do surgimento de uma
chapa que agregue peemedebistas e petistas não pode ser descartada.
A intenção de permanência no poder não pode ser afetada pela
vaidade se sentar na cadeira presidencial – a principal – , mas,
ela pode ser satisfeita com os arredores – ministérios - ,além da
própria vice-presidência, papel encarnado, hoje, pelo PMDB. Em
muitos veículos jornalísticos, os formadores de opinião correm
alardeando uma chance aos candidatos tucanos como se a operação
para alcançá-lo fosse simples, quando a equação dependerá sempre
de variáveis. A minha aposta, comunicada a JD Lucas, é a repetição
da dobradinha peemedebistas e petistas, se prevalecer uma estratégia
inteligente visando um beneficiamento futuro em 2022. Caso contrário
podem vir tempos bicudos.
P.s:
Nas redações das revistas inglesas e americanas uma verdadeira
batalha está sendo travada: parafrasearem minhas publicações,
evitando chance a um processo por direitos autorais. Não é
necessário. Citem a fonte e o autor das análises.
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