Apontamentos

A proibição do uso de água para lavagem de calçada, em São Paulo, para impedir o desperdício parece uma medida, em tempos de escassez, proibitiva para indivíduos atingidos pela imaturidade advertidos por um bedel sobre o uso abusivo de um recurso finito. Talvez o maior problema gerado pela proibição seja a fiscalização. Se as campanhas conscientizadoras refletissem resultados, a medida não seria tomada como o foi. Moro está na mira dos petistas. Joaquim Barbosa, em outra circunstância, também esteve. A coação e a intimidação por parte dos integrantes do governo está apenas começando. O número de leitores estrangeiros cresce exponencialmente, sem a revelação da identidade dos frequentadores, resta suposições. Algumas, como a apontada anteriormente, de que redações de revistas americanas e inglesas monitorem a movimentação de ideias do blogue não é absurda. Nos últimos dois dias realizei a leitura de dois títulos da Série Essencial, publicada pela Academia Brasileira de Letras, sobre acadêmicos ilustres. João Cabral de Melo Neto e Humberto de Campos, um poeta e um prosador, estiveram sob minha atenção. O primeiro perfil crítico biográfico foi escrito por Ivan Junqueira em uma prosa elegante e escorreita. João Cabral é lembrado por ter optado pela metrificação da poesia espanhola classificada por ele como uma tradição poética realista mais próxima à sua poesia. O segundo perfil, escrito por Benício Medeiros, repousa sobre a trajetória de Humberto de Campos, da infância pobre à consagração acadêmica, não sem antes passar pelo polemista Conselheiro XX e o contorno dado ao autor, já morto, pelo Movimento Espírita com as inúmeras obras psicografadas pelo médium Chico Xavier e todo o processo decorrente do fato. Uma outra leitura: Dudé ou Dedé?, de Wagner Soeiro, Editora Vozes, sobre um cantor confundido com um assaltante e assassino que tenta provar sua inocência a justiça. 

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