Sobre Geraldo Pereira e Assis Valente
Carlos,
Não é Ismael Silva. Tampouco Noel.
Não é Cartola. Ou Martinho da Vila,
A vitrola toca quando a vida
Fica ainda mais doída:
A melodia dolente
Do samba triste
De Assis Valente.
Este vazio
De qualquer serventia.
Não é Sinhô. Ou Donga,
Não é Carlos Cachaça
Ou Padeirinho da Mangueira.
Quando a noite
Rumou para o alto,
Deitando sua luz
No asfalto,
A vitrola sozinha
Pediu a companhia
Do Escurinho e da Escurinha.
O mundo quebrou
Ali, depois da ribanceira.
Quando a alma dói
E sói acender a candeia da vida
Peço um samba a Geraldo Pereira.
Se for alegre
Comemore,
Se for triste
Se afogue
Porque o mar
Da vida
Não é herança
De quem fica
Mas de quem
Morre.
Não é Ismael Silva. Tampouco Noel.
Não é Cartola. Ou Martinho da Vila,
A vitrola toca quando a vida
Fica ainda mais doída:
A melodia dolente
Do samba triste
De Assis Valente.
Este vazio
De qualquer serventia.
Não é Sinhô. Ou Donga,
Não é Carlos Cachaça
Ou Padeirinho da Mangueira.
Quando a noite
Rumou para o alto,
Deitando sua luz
No asfalto,
A vitrola sozinha
Pediu a companhia
Do Escurinho e da Escurinha.
O mundo quebrou
Ali, depois da ribanceira.
Quando a alma dói
E sói acender a candeia da vida
Peço um samba a Geraldo Pereira.
Se for alegre
Comemore,
Se for triste
Se afogue
Porque o mar
Da vida
Não é herança
De quem fica
Mas de quem
Morre.
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