Perfis Brasileiros IV
Eu me afogava. Não conseguia parar de afundar no corpo da gorda. Era esta minha sensação: a de um naufrágio. Ela não parava de mexer, me apertar contra o próprio corpo, esfregando-se violentamente contra meu sexo que intimidado perdia a rigidez, falava obscenidades no meu ouvido, pedia, implorava para deixá-lo duro novamente, mas eu não conseguia, me concentrava, pensava em outras mulheres, para ela não importava, só desejava saciar sua fome e sua sede, não estava nem um pouco interessada em mim, sentou no meu colo, o peso tremendo, uma calcinha tão pequena que desaparecia sendo mordida pelas carnes molengas, a boca entupida de sacanagens, o demônio parecia dançar sobre aquela cabeça minúscula, bem feita, com olhos brilhantes, as mãozinhas procuravam sem trégua me animar, quando se jogou no carpete, abriu bastante as pernas, deixando a mostra o sexo grande, úmido, faminto, pegou a escova cabelo, enfiou todo o cabo, quase desaparecia, pedia que eu enfiasse minha mão, que retirasse a esc...