Sobre Responsabilidade no Trabalho
Para Cheyenne
A verdade é que passamos mais tempo no trabalho do que em casa. E isto nos obriga a tomar determinadas decisões para que o ambiente da empresa onde se trabalhe não se torne insuportável e árido como se não tivéssemos nada a ver com aquela sala, aquela mesa, aquela cadeira e aquele computador. Portanto, é aconselhável personificar o local de trabalho, mas sem exageros. Evitar afetação na decoração do lugar em que se passa a maior parte do dia, e, em que se tem a maior parte dos problemas.
Esta decoração sempre conta com fotografia do namorado, namorada, marido, esposa, filho ou filha. Algumas vezes varia bastante, tendo uma fotografia divertida em algum lugar em que a família esteve nas férias. Ou com algum animal de estimação – nesta categoria os cães são vencedores. A opinião sobre os gatos não é a mais lisonjeira em se tratando de ambiente de trabalho, porque está associada a traições, intrigas e azar. Segundo a crença popular este é um animal endemoninhado.
O tempo passado no trabalho contribui para o crescimento do individuo. Ele próprio demora a perceber como está crescendo – isto se é aberto a sugestões, se aceita criticas e assume as responsabilidades de seus atos, sem transferi-los para outrem. Porque na maioria dos casos, prevalece ainda à política do filho feio não tem pai ou o pai é o vizinho. E o vizinho quase sempre é o companheiro de trabalho que não explicou direito ou que assumiu para si toda a responsabilidade do trabalho, etc. e etc.
Na maioria dos casos o exemplo citado acima é mais freqüente. Trabalho em uma empresa onde as responsabilidades são grandes. A equipe é pequena e tenta se ajustar da melhor maneira às tarefas que precisam ser cumpridas. E nela é ponto pacifico, quando existem os picos de trabalho, um dos funcionários se esquivarem das incumbências que lhe foram destinadas. Não sabemos se age ingenuamente, alegando que não ter consciência do ato praticado, portanto não tendo a intenção de causar mal-estar ou desconforto ao seu companheiro. Ou se isto é uma estratégia para se proteger das criticas que provavelmente receberia se estivesse desempenhando sua função, sem transferir a outrem a responsabilidade do que fez.
Esta semana o funcionário se desentendeu com um companheiro. O companheiro era um conhecido seu de longa data, mas pelo motivo aludido, rompeu com palavras bruscas a amizade que excedia ao ambiente de trabalho, levando-os a partilharem às mesas de bares e os petiscos nos fins de semana quando se encontravam com regularidade para discutir os assuntos da semana, futebol e outras milongas.
O funcionário, devido a falta de uma peça no estoque, fora chamado pelo supervisor para dar conta do desaparecimento desta peça que seria enviada para um comprador de um outro estado com máxima urgência e só agora davam por falta dela no almoxarifado. Diante do supervisor, o funcionário alegou não ter visto a peça em momento algum; o supervisor insistiu que a organização das peças nas caixas estava sendo executada por ele e por outro funcionário – o que cortara relações. Então a memória do trabalhador refrescou-se, mas como era seu costume, alegou que não era o responsável por checar as peças colocadas nas caixas e armazená-las. Somente as carregava de um lado para outro, conforme ordem do encarregado do serviço – o companheiro de trabalho que rompera as relações.
O supervisor então dispensou-o. Tratando de chamar ao outro funcionário. Sendo esclarecido o paradeiro da peça ela foi enviada para o destinatário sem maiores problemas.
Na segunda vez, recomendou-se ao funcionário que emitisse notas para acompanhamento de mercadoria, isto exigia concentração, resolução e conhecimento do que se estava executando. Ele encontrou dúvidas. Decidiu consultar ao companheiro habituado a executar a função que sugeriu que ele examinasse as remessas anteriores e se guiasse por isso. Caso a dúvida persistisse, procurasse quem estivesse de plantão para esclarecê-lo melhor. Ouve pequenas diferenças nos valores lançados; é certo que no primeiro momento ele consultara o companheiro de plantão para se certificar se estava correto em seus afazeres, mas não era possível que o outro pegasse em sua mão e realizasse o serviço em seu lugar. Porque é lição básica que cada um deve se responsabilizar pelo serviço que faz, zelando para que transcorra da melhor maneira sempre.
O supervisor novamente percebeu que havia um problema. A diferença interferia nos relatórios que seriam apresentados ao gerente, chamando o funcionário para explicação. Ele novamente se esquivou. Disse não ter prática naquilo, que não havia sido alertado para detalhes desse tipo e que fora orientado por fulano – isto mesmo tendo exemplos de procedimento no talonário em que escriturava as notas.
O supervisor dispensou-o. Tratando pessoalmente do caso.
Na semana seguinte, o funcionário fora incumbido de cálculos que eram importantes para a pesagem das caixas nos portos. Levou uma calculadora, e, percebeu uma diferença entre o valor declarado e o calculado por ele. Não era uma soma importante para se levar em consideração e atrasar a partida da encomenda, mas ele fez questão de mostrar ao companheiro que estava lotado com ele para a realização do serviço. O companheiro disse que não havia problemas, eram centavos.
A mercadoria partiu. O supervisor olhando a papelada,pediu para que o funcionário viesse até a sala dele. Não era para chamá-lo a atenção. Tinha a intenção se fazer uma observação sobre o procedimento de despacho da carga, mas ele não hesitou. Disparou que se houve algum problema, o responsável não era ele. Sempre fazia o que mandavam. E daquela vez....
O supervisor vinha notando como esse funcionário se esquivava das próprias responsabilidades. Mandou um relatório ao gerente sobre isso. E na última vez, designado para um serviço simples, faltou-lhe força para sobrepujar o hábito.
Quando o supervisor chamou-lhe. Ele tinha uma versão completa sobre o ocorrido.
- Você está demitido. Porque você nunca faz nada.
Esta decoração sempre conta com fotografia do namorado, namorada, marido, esposa, filho ou filha. Algumas vezes varia bastante, tendo uma fotografia divertida em algum lugar em que a família esteve nas férias. Ou com algum animal de estimação – nesta categoria os cães são vencedores. A opinião sobre os gatos não é a mais lisonjeira em se tratando de ambiente de trabalho, porque está associada a traições, intrigas e azar. Segundo a crença popular este é um animal endemoninhado.
O tempo passado no trabalho contribui para o crescimento do individuo. Ele próprio demora a perceber como está crescendo – isto se é aberto a sugestões, se aceita criticas e assume as responsabilidades de seus atos, sem transferi-los para outrem. Porque na maioria dos casos, prevalece ainda à política do filho feio não tem pai ou o pai é o vizinho. E o vizinho quase sempre é o companheiro de trabalho que não explicou direito ou que assumiu para si toda a responsabilidade do trabalho, etc. e etc.
Na maioria dos casos o exemplo citado acima é mais freqüente. Trabalho em uma empresa onde as responsabilidades são grandes. A equipe é pequena e tenta se ajustar da melhor maneira às tarefas que precisam ser cumpridas. E nela é ponto pacifico, quando existem os picos de trabalho, um dos funcionários se esquivarem das incumbências que lhe foram destinadas. Não sabemos se age ingenuamente, alegando que não ter consciência do ato praticado, portanto não tendo a intenção de causar mal-estar ou desconforto ao seu companheiro. Ou se isto é uma estratégia para se proteger das criticas que provavelmente receberia se estivesse desempenhando sua função, sem transferir a outrem a responsabilidade do que fez.
Esta semana o funcionário se desentendeu com um companheiro. O companheiro era um conhecido seu de longa data, mas pelo motivo aludido, rompeu com palavras bruscas a amizade que excedia ao ambiente de trabalho, levando-os a partilharem às mesas de bares e os petiscos nos fins de semana quando se encontravam com regularidade para discutir os assuntos da semana, futebol e outras milongas.
O funcionário, devido a falta de uma peça no estoque, fora chamado pelo supervisor para dar conta do desaparecimento desta peça que seria enviada para um comprador de um outro estado com máxima urgência e só agora davam por falta dela no almoxarifado. Diante do supervisor, o funcionário alegou não ter visto a peça em momento algum; o supervisor insistiu que a organização das peças nas caixas estava sendo executada por ele e por outro funcionário – o que cortara relações. Então a memória do trabalhador refrescou-se, mas como era seu costume, alegou que não era o responsável por checar as peças colocadas nas caixas e armazená-las. Somente as carregava de um lado para outro, conforme ordem do encarregado do serviço – o companheiro de trabalho que rompera as relações.
O supervisor então dispensou-o. Tratando de chamar ao outro funcionário. Sendo esclarecido o paradeiro da peça ela foi enviada para o destinatário sem maiores problemas.
Na segunda vez, recomendou-se ao funcionário que emitisse notas para acompanhamento de mercadoria, isto exigia concentração, resolução e conhecimento do que se estava executando. Ele encontrou dúvidas. Decidiu consultar ao companheiro habituado a executar a função que sugeriu que ele examinasse as remessas anteriores e se guiasse por isso. Caso a dúvida persistisse, procurasse quem estivesse de plantão para esclarecê-lo melhor. Ouve pequenas diferenças nos valores lançados; é certo que no primeiro momento ele consultara o companheiro de plantão para se certificar se estava correto em seus afazeres, mas não era possível que o outro pegasse em sua mão e realizasse o serviço em seu lugar. Porque é lição básica que cada um deve se responsabilizar pelo serviço que faz, zelando para que transcorra da melhor maneira sempre.
O supervisor novamente percebeu que havia um problema. A diferença interferia nos relatórios que seriam apresentados ao gerente, chamando o funcionário para explicação. Ele novamente se esquivou. Disse não ter prática naquilo, que não havia sido alertado para detalhes desse tipo e que fora orientado por fulano – isto mesmo tendo exemplos de procedimento no talonário em que escriturava as notas.
O supervisor dispensou-o. Tratando pessoalmente do caso.
Na semana seguinte, o funcionário fora incumbido de cálculos que eram importantes para a pesagem das caixas nos portos. Levou uma calculadora, e, percebeu uma diferença entre o valor declarado e o calculado por ele. Não era uma soma importante para se levar em consideração e atrasar a partida da encomenda, mas ele fez questão de mostrar ao companheiro que estava lotado com ele para a realização do serviço. O companheiro disse que não havia problemas, eram centavos.
A mercadoria partiu. O supervisor olhando a papelada,pediu para que o funcionário viesse até a sala dele. Não era para chamá-lo a atenção. Tinha a intenção se fazer uma observação sobre o procedimento de despacho da carga, mas ele não hesitou. Disparou que se houve algum problema, o responsável não era ele. Sempre fazia o que mandavam. E daquela vez....
O supervisor vinha notando como esse funcionário se esquivava das próprias responsabilidades. Mandou um relatório ao gerente sobre isso. E na última vez, designado para um serviço simples, faltou-lhe força para sobrepujar o hábito.
Quando o supervisor chamou-lhe. Ele tinha uma versão completa sobre o ocorrido.
- Você está demitido. Porque você nunca faz nada.
Comentários
bj grande, grata pela homenagem.