Lobo na Pele de Cordeiro
A empresa não está livre da ação de um funcionário ardiloso. Na maioria das vezes, o patrão não sabe quem ele é, ignora completamente como age, e, frequentemente passa esse funcionário, por alguém de bem. Isso é um aborrecimento para os companheiros de trabalho, porque como esse funcionário reivindica as mesmas coisas que eles, se iludem de que tem em comum: sonhos e ambições. O que é uma mentira. Porque na maioria das vezes esse funcionário por indução quer comandar a ação dos colegas para obter benefícios para as suas urgências, se valendo de métodos como a adulação ou o ataque direto ao patrão que estaria prejudicando a ambos – a ele e aos seus colegas. Nisso está o ardil desse funcionário, que se chamado em reunião, dirá que sim tinha o mesmo desejo dos colegas, mas que não via dessa forma, que a cobrança poderia ser realizada de outra maneira. O patrão simpatiza com essa falsa consideração e se indispõe com os demais que não sabem colocar as coisas. Porque se tudo ocorre com correção, o funcionário se beneficia das metas alcançadas; caso haja um empecilho, ele o contorna, defendendo o que deseja, mas de uma maneira oblíqua, respondendo que não agiria daquela forma, por ser precipitada, insinuando em suas palavras desconfiança em relação aos seus colegas e procedimentos.
Geralmente esse funcionário goza da estima dos colegas. Porque pertence ao corpo de funcionários, bate ponto, se atrasa, tem problemas familiares e financeiros. Esse parentesco ilude aqueles menos atentos, porque o julga parte do rebanho dos espoliados, como deveria ser. E não percebem a manipulação que sofrem quando esse funcionário está insatisfeito, porque ele fica nas palavras de ordem, apelando para os motivos morais mais nobres, e, através da auto-flagelação, convence aos demais da sinceridade de suas intenções, emendando o bordão conhecido: "Estou certo, não estou?". É um ator, porque se os demais dependessem de sua atuação para alcançar, perceberiam que não teriam metade do esforço que empregam para conseguir seus objetivos. A pergunta é a seguinte: Por quê? A resposta é simples tanto quanto os demais, ele tem medo de ser despedido; então, não hesita em colocar na linha de frente os inocentes, já trabalhados pela sua lábia para testarem o terreno. Caso alguma bomba exploda, pode ter certeza que ele não pisará naquele espaço, procurará contornar o caminho como é de sua natureza. Porque sua revolta não tem raiz nos males do trabalho, mas na insatisfação com o ordenado e as dividas que contraiu e não consegue saldar. E para resolvê-las apelará para todos os artifícios que conhece inclusive este maquiavélico.
Na empresa é difícil detectá-lo. Porque aquele ditado popular é acertado quando se trata de um funcionário desse tipo: "O lobo na pele de cordeiro". A todo instante devemos nos cuidar para não sermos enganados, defendendo os interesses dele quando deveríamos estar atentos as nossas dificuldades.
Geralmente esse funcionário goza da estima dos colegas. Porque pertence ao corpo de funcionários, bate ponto, se atrasa, tem problemas familiares e financeiros. Esse parentesco ilude aqueles menos atentos, porque o julga parte do rebanho dos espoliados, como deveria ser. E não percebem a manipulação que sofrem quando esse funcionário está insatisfeito, porque ele fica nas palavras de ordem, apelando para os motivos morais mais nobres, e, através da auto-flagelação, convence aos demais da sinceridade de suas intenções, emendando o bordão conhecido: "Estou certo, não estou?". É um ator, porque se os demais dependessem de sua atuação para alcançar, perceberiam que não teriam metade do esforço que empregam para conseguir seus objetivos. A pergunta é a seguinte: Por quê? A resposta é simples tanto quanto os demais, ele tem medo de ser despedido; então, não hesita em colocar na linha de frente os inocentes, já trabalhados pela sua lábia para testarem o terreno. Caso alguma bomba exploda, pode ter certeza que ele não pisará naquele espaço, procurará contornar o caminho como é de sua natureza. Porque sua revolta não tem raiz nos males do trabalho, mas na insatisfação com o ordenado e as dividas que contraiu e não consegue saldar. E para resolvê-las apelará para todos os artifícios que conhece inclusive este maquiavélico.
Na empresa é difícil detectá-lo. Porque aquele ditado popular é acertado quando se trata de um funcionário desse tipo: "O lobo na pele de cordeiro". A todo instante devemos nos cuidar para não sermos enganados, defendendo os interesses dele quando deveríamos estar atentos as nossas dificuldades.
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