TOMANDO PARTIDO...

A discussão sobre o estado do Pará se tornar Tapajós e Carajás, criando mais despesas para a federação, não deveria ser um plebiscito que envolvesse apenas os paraenses.

O Brasil deveria votar para decidir isto, porque a conta será paga por todos nós brasileiros.

É importante que não se desfigure o país para acobertar interesses que, em um primeiro momento, parecem ser legítimos e que servirão a população do Pará, mas que daqui a um tempo, devido ao inchaço da máquina estatal e a corrupção gerada por essa atitude, não poderão ser remediados.

DIGA NÃO no plebiscito, permaneça o Pará. E FISCALIZEM OS RECURSOS DESTINADOS À SUA REGIÃO, COBREM PARA QUE SEJAM EMPREGADOS DECENTEMENTE, FAÇAM CAMPANA EM FRENTE ÀS RESIDÊNCIAS DOS POLÍTICOS, PRESSIONEM PARA QUE OS GOVERNANTES TORNEM O ESTADO UM LUGAR MELHOR.

Não caiam na asneira de acreditar nas promessas de que esta resolução permitirá que a riqueza seja distribuída, que determinadas regiões terão um maior índice de desenvolvimento que a outra. Estes argumentos servem apenas para nos dividir. E, portanto, para nos enfraquecer. Um estado do Pará unido pode dar um basta nisso e poderá direcionar essa força para cobrar das autoridades uma distribuição de benefícios equânime.


PORTANTO, EU ME OPONHO. A FEDERAÇÃO DEVERIA SER CONSULTADA SOBRE ESSA DECISÃO.

******

A Usina de Belo Monte é outro assunto que deveria ser tratado com mais seriedade, porque acarretará na destruição de todo um ecossistema e resultará na expulsão de toda a população ribeirinha e indígena que vive na região que será alagada, caso se realize essa construção. Toda a reserva do Xingu e toda diversidade biológica se perderá. Por que não se realiza um plebiscito para saber nossa opinião? Tenho certeza que a nossa resposta será contrária as pretensões do governo federal que pendem para a realização dessa atrocidade. A população do Brasil, se votasse, faria oposição. EU SOU CONTRA A CONSTRUÇÃO DA USINA DE BELO MONTE.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Iberê

EXERCÍCIO

O caso Alexandre Soares Silva