Pavuna

Nada o menino na Lagoa das Águas Turvas.


Os braços cortam o toldo mineral,

As margens de automóveis, ferro e silêncio

Decalcam-se na orla da silhueta do garoto.

Dança o tupi no centro da Praça Copérnico

Revoluteia contra a escuridão crescente.



As coisas sem cotidiano, infecundas, amorfas,

Vagam no Tempo, livres da noção de sua história.

Pavuna, teu rio, teus legisladores, teus sargentos,

Desfazem-se pelas ruas, perdem matéria no vento.

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