Para Reynaldo Valinho Alvarez
"Esta rua, esta praça, esta cidade
circulam no meu sangue e me envenenam."
circulam no meu sangue e me envenenam."
O canto em si
canção
de exílio
citadino.
Atravesso
As ruas
Como se cruzasse
Países,
Invento uma língua
Para minha comunicação
Com os homens.
Circulam no meu sangue
Linfa, raiva e palavra,
E o canto
Em si
Não basta.
Desdobra
Sobre meu corpo
Asas,
Volta a correr
Os tempos mortos.
Grita o poeta
Na garganta
Do tempo:
nó,
poeira
e sonho
Comentários
Estou com oportunidade para retornar em breve ao Rio, para um trabalho.
Envie para meu e-mail coradellorama@gmail.com seu telefone.
Abraços,
Mara Coradello