Crise Hídrica Paulista

Apenas 10% do volume hídrico de São Paulo era destinado à população. O restante destinava-se ao beneficiamento industrial e ao agronegócio. A imprensa, embora crítica ao governador Geraldo Alckmin, culpabiliza o usuário comum, elevando-o ao status de inimigo público, aderindo à cortina de fumaça forjada pelos tucanos para a proteção dos apaniguados - os responsáveis pelos fundos de campanha,isto é, os empresários; os verdadeiros depauperadores dos recursos minerais paulistas. A maior parte da população, manietada pela imprensa, atenta apenas a SABESP, descuida da vigilância real, trocando-a por uma descarga de tensão momentânea e insatisfatória[dirigindo a esfera estadual insultos pela ingerência, nesse quesito tanto a esfera estadual quanto federal demonstram incompetência completa], sem cobrar das autoridades que os verdadeiros vilões sejam punidos. O rodízio previamente anunciado - em cenário extremo -, será de cinco dias sem água e dois com uma quantidade ínfima servindo à população. E há o risco do abastecimento de São Paulo com água poluída, conforme estratégia do governador tucano. Se a população receberá água inapropriada para consumo, quem será beneficiado com o restante da água ? Por que os jornais flagram pessoas comuns lavando calçadas e automóveis e não mostram as indústrias que utilizam uma massa de água muito grande para cortes de materiais ou uma fazenda que não otimizou seu consumo para produzir mais com uma menor quantidade hídrica? Os governantes comprometidos com os grandes consumidores – industriários e o agro - empresários -, não poderão penalizá-los, porque a maior parte deles se constitui de financiadores de uma campanha vitoriosa.

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