IV “A mãe estaria de pé, o café na mesa, cumprindo sua obrigação de professora, corrigindo as dezenas de provas dos alunos da escola em que dava aula, reclamando sozinha pela tarefa que lhe parecia absurda, levando-se em conta o sol lá fora, a relativa juventude, o corpo embora desgastado, ainda atraente. Tinha um cuidado especial com as pernas. Comprava cremes, meias especiais, fazia exercícios para fortificá-las. O magistério não fez despontar varizes excessivas.” “Daquela época, de Nádia e Leonardo, fizera questão de permanecer com a corda” Tia Débora, o dever está pronto. Ela recolhia com má vontade o caderno para inspecioná-lo. A saia não estava tão comportada como na semana passada, a diretora chamou-lhe a atenção devido ao traje provocante. A reprimenda só aumentou sua exasperação para que o dia terminasse de uma vez, para que corresse para casa e pudesse divertir-se a vontade com seu amante. Professora, posso ir ao banheiro? Débora todas as noites assal...