Feriado Pela Igualdade Social ou Dia de Zumbi?
Neste último feriado, ouvi de um empresário que o Dia da Consciência Negra ou dia de Zumbi, como é mais conhecido, não existia e, portanto, seus funcionários trabalhariam normalmente. Não discuti, lembrei-lhe apenas que seus empregados poderiam estar em seus serviços desde que remunerados como exige a lei com a hora extra que compete em casos de semelhante natureza.
O último feriado, o Dia de Zumbi de Palmares, está amparado estadualmente pela Lei nº. 4007/2002, sancionada pela então governadora Benedita da Silva. O comentário do empresário não está destituído de razão, se o encararmos com severidade antropológica, porque não existe racismo na sociedade brasileira nos moldes americanos de até bem pouco tempo atrás. Uma sociedade segmentada que através de manifestações civis conseguiu colocar por terra parte desta vergonhosa história, culminando com a eleição de Barack Obama para presidência dos Estados Unidos.
No Brasil, se instituíssem um feriado como o Dia da Liberdade ou Dia da Enjeição ou Desprezo à Escravidão, isto fizesse mais justiça à memória do guerreiro da liberdade Zumbi dos Palmares, que no Quilombo dos Palmares, situada na Serra da Barriga, no estado de Alagoas, resistiu abrigando refugiados de todos os lugares e cores, não se limitando somente aos negros.
Outro ponto importante a salientar é que em Palmares não se desenvolveu um modus vivendi africano para caracterizar como tal o feriado em questão e torná-lo a expressão disto que hoje se cultua: o Dia da Consciência Negra. Porque se levarmos em conta isto, teríamos que dedicar feriados às demais raças que ajudaram na construção do país. E nosso calendário seria de férias intermináveis por incontáveis homenagens que teríamos que prestar.
O empresário que pronunciou isto deve estar sorrindo a esta altura, pensando que concordo com sua atitude, o que é uma mentira. Porque as razões dele são de mercado, passam pelo lucro e não consideraram em momento algum nenhum dos pontos de vista acima, reproduzindo o comportamento que causava repúdio a população de Palmares: a exploração e o lucro do homem sobre o homem.
Entretanto, não podemos cair na ingenuidade, porque há um ato político manipulador, visando votos quando envolvido na cruzada dos direitos dos negros no país. Devemos ficar atentos. Deveríamos ter o Feriado pela Igualdade Social em lugar do Dia de Zumbi dos Palmares. Neste dia comemoraríamos a luta pela igualdade de oportunidades em todos os campos para todos os cidadãos negros ou não e estenderíamos nossas bandeiras para cobrar um país mais justo e melhor.
O último feriado, o Dia de Zumbi de Palmares, está amparado estadualmente pela Lei nº. 4007/2002, sancionada pela então governadora Benedita da Silva. O comentário do empresário não está destituído de razão, se o encararmos com severidade antropológica, porque não existe racismo na sociedade brasileira nos moldes americanos de até bem pouco tempo atrás. Uma sociedade segmentada que através de manifestações civis conseguiu colocar por terra parte desta vergonhosa história, culminando com a eleição de Barack Obama para presidência dos Estados Unidos.
No Brasil, se instituíssem um feriado como o Dia da Liberdade ou Dia da Enjeição ou Desprezo à Escravidão, isto fizesse mais justiça à memória do guerreiro da liberdade Zumbi dos Palmares, que no Quilombo dos Palmares, situada na Serra da Barriga, no estado de Alagoas, resistiu abrigando refugiados de todos os lugares e cores, não se limitando somente aos negros.
Outro ponto importante a salientar é que em Palmares não se desenvolveu um modus vivendi africano para caracterizar como tal o feriado em questão e torná-lo a expressão disto que hoje se cultua: o Dia da Consciência Negra. Porque se levarmos em conta isto, teríamos que dedicar feriados às demais raças que ajudaram na construção do país. E nosso calendário seria de férias intermináveis por incontáveis homenagens que teríamos que prestar.
O empresário que pronunciou isto deve estar sorrindo a esta altura, pensando que concordo com sua atitude, o que é uma mentira. Porque as razões dele são de mercado, passam pelo lucro e não consideraram em momento algum nenhum dos pontos de vista acima, reproduzindo o comportamento que causava repúdio a população de Palmares: a exploração e o lucro do homem sobre o homem.
Entretanto, não podemos cair na ingenuidade, porque há um ato político manipulador, visando votos quando envolvido na cruzada dos direitos dos negros no país. Devemos ficar atentos. Deveríamos ter o Feriado pela Igualdade Social em lugar do Dia de Zumbi dos Palmares. Neste dia comemoraríamos a luta pela igualdade de oportunidades em todos os campos para todos os cidadãos negros ou não e estenderíamos nossas bandeiras para cobrar um país mais justo e melhor.
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