Bate-Bola


1. Gabeira perdeu a eleição. O Rio descansa em Paes até o dia do Juízo Final.


2. Artur Azevedo é um grande contista, isto é claro, à sua maneira. A ironia é imperdoável neste comentário que deveria resumir-se em: Artur Azevedo é um grande contista e soube pela boca de um amigo que também exímio cronista. Li a coletânea Contos Ligeiros, percebendo o domínio da forma que muitas vezes se funde a brevidade própria da crônica. É preciso comemorá-lo ao lado do Bruxo do Cosme Velho, porque em uma pesquisa atenta, descobri que o seu leitor mais rigoroso não era senão o próprio Machado de Assis que com a caneta vermelha cobria as páginas de texto do colega de repartição, tencionando educá-lo para a correção do gênero caso o talento lhe faltasse. Por sorte, o talento se apresentava junto do cultor o comediógrafo e rimão de Aluisio de Azevedo. O que contribuiu para alegria tanto de um,Machado,quanto do outro, Artur.


3. Estou relendo as narrativas menores de Jorge Amado. Menores no sentido de sua extensão – número de páginas. A primeira foi País do Carnaval – Paulo Sigger; a segunda Cacau, José Cordeiro, sergipano de boa cepa; e a terceira Suor, e todo o intrincado número de pessoas que viviam alocadas naquele sobrado, incluindo Álvaro e Linda.


4. Ainda Jorge Amado – A Morte e A Morte de Quincas Berro D’Água e A Descoberta da América Pelos Turcos.


5. Os leitores deste blogue me desculpem. O trabalho está me ocupando muito, estou quase sem tempo para atualizações mais longas.

Comentários

Anônimo disse…
ESTO SENTINDO FALTA DE SEUS COMENTÁRIOS.ACOMPANHO ESAT PÁGINA SEMANALMENTE E AS ATUALIZAÇÕES ESTÃO MUITO FRACAS.
OBRIGADO
DIEGO
Daniel Osiecki disse…
OLá, Mariel. De fato, Artur Azevedo é um grande contista que mal é lembrado hoje em dia. Tem um conto que está em seu livro Contos, intitulado Plebiscito. Muito bom. É a cara da sociedade brasileira do final do século XIX. Grande abraço.

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