NA PEQUENA ÁREA
NA
PEQUENA ÁREA - O comando da seleção brasileira virou área de
jogos de um parque de diversões. Quando um jogador perde, ele dá a
vez a outro até que tenha a oportunidade de voltar a jogar novamente
para reverter o fracasso da vez anterior. Dunga, realmente, ganhou
tudo quando treinou a seleção brasileira, mas perdeu a Copa. Possui
qualidades, pelo menos as estimadas pela direção da CBF, sabe-se lá
quais são, mas devem passar pelo escopo de conservador e toda linha
semântica daí derivada. Não gostaria da classificação do Brasil
para a próxima Copa; ficar de fora de um mundial pode nos ajudar
mais do que ganhá-lo, pode ter um efeito maior - embora catastrófico
para os especuladores -, mas um efeito maior em torno do déficit de
nosso futebol. Se se confirmar Dunga novamente na seleção
brasileira, teremos o mais do mesmo mais polêmico do que os 10 x 1
do Brasil nesse mundial. E se verá que não se quer renovação, mas
se manter tudo como está.
NA
PEQUENA ÁREA – O comando da seleção brasileira, além de área
de jogos de parque de diversão, tornou-se um seleto clube para o
qual um técnico brasileiro competente pode ou não ser convidado
para entrar. Não é por méritos a escolha; aliás, os méritos até
existem, mas são óbvios apenas para os olhos do rei. E o rei é o
dirigente da CBF: Marin. Toda especulação do novo convite feito a
Dunga rechaçam a tal conversa da volta do futebol arte. Importante é
notar que profissionais sérios sequer são notados, como afirma Juca
Kfouri em seu blogue, nunca passou pela cabeça de Marin Tite à
frente da seleção. À esta informação, conjura testemunhas do mal
dito. Muricy Ramalho é um sonho que ficou para trás. Marcelo
Oliveira, atual técnico do Cruzeiro, estaria no páreo se o negócio
fosse sério. E mesmo Osvaldo, agora no Santos, ex- Botafogo. O
comercial da Sebrae acertou contratando-os, porque são os melhores
da atualidade juntamente com Marcelo Oliveira, do Cruzeiro.
NA
PEQUENA ÁREA – O que fazer para entrar no seleto clube do eleitos
para o comando da seleção de Marin? Não faço ideia. Talvez ser
gaúcho? Linha dura? Não há indício para entrada no clube de
Marin, mas não é apenas a competência ou o trabalho de um técnico
que o capacita imediatamente ao cargo mais cobiçado pelos
profissionais da bola. A imprensa esportiva deveria se voltar contra
a atual disposição da escolha que segue o predicado ISSO AQUI É
MEU, PORTANTO MANDO EU, cobrar as mudanças apontadas em inúmeras
transmissões televisivas, radialísticas e na imprensa impressa.
Não ter Muricy Ramalho ou Tite à frente da seleção ou outro nome
como o de Marcelo Oliveira é uma piada de mal-gosto da qual ninguém
rirá ou se rir será para ter vez no grupinho da CBF pós- Marin.
Gilmar, o novo coordenador técnico, não possui background nem como
jogador nem como pensador da realidade futebolística brasileira. Ás
vezes um atleta prestou grandes serviços dentro da área de atuação
em que estava inserido, mas não consegue ver as linhas de força
política que impedem determinado setor de avançar. Talvez Gilmar
esteja nesse patamar.
NA
PEQUENA ÁREA – Mais tarde, após o anúncio do novo técnico, me
ocuparei com o Brasileirão. Ah, o meu Botafogo...
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