Eu sou a Lua, a inconsolável; a viúva com sua corte
Para Áurea
O dia extingue-se nas montanhas.
Os pássaros parecem levá-lo para algum lugar
Distante do horizonte, estendendo atrás de si
O rastro de sombra que se tornará a noite.
Os vaga-lumes acendem um caminho nas trevas
Para os homens não perderem a si mesmos
Na caravana, apesar de não terem mais o caminho sob seus pés.
No céu, as estrelas pálidas confessam o seu amor
Pelo dia que acontecido e as mulheres sussurram
Entre si: “A Lua não encontrará mais sossego no céu,
Quando seu longo véu de nuvens se abrir”.
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Abração, Mariel!