Saudades do amigo Hélio Pólvora
"Mariel Reis é um inquieto. Que outro combustível se presta melhor à arte de escrever? Devorado pela pressa, em um mundo que não espera, ele vai logo ao cerne, expõe o nervo, desvela o instante critico. É certeiro. Seus pequenos contos, muitas vezes fábulas e aforismos, mas sem a gratuidade que se costuma atribuir ao miniconto ou microconto, trazem conceitos, induzem a conclusões, dão o que pensar. Neste “A Arte de Afinar o Silêncio” ele é uma ave de rapina em repentinos vôos que parecem cegos - e no entanto, não retornam sem a presa. No bico, a retorcer-se, vai a “verdade” – aquela verdade dos ficcionistas, mais contundente do que as verdades habituais do dia-a-dia.
Hélio Pólvora"
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