Cativeiro Amoroso e Doméstico

A aparente simplicidade da pintura de Mário Mendonça esconde um intrincado jogo pictórico, porque lida diretamente com a angústia primordial: o elo unificador com a perfeição. A maneira como isto se processa está representada nas inúmeras execuções da Via Sacra. Nesta, o artista persegue insistente o ideal de unificação ao belo representado pela figura apolínea do Cristo que submetido à carne, levado por suas agruras e hesitações, precisa do transe dionisíaco para a sua própria libertação que culminará com sua crucificação, ponto máximo desta dramatização que visa o expurgo de tudo aquilo que nos é bastardo para o acolhimento de uma essência pura e única: a beleza.

Leia os comentários: Sobre o filme Chico Xavier Os místicos de plantão, a plebe espiritualizada e os praticantes da autocomiseração se escandalizarão com minha opinião do filme sobre o médium mineiro Chico Xavier. Assisti a película com minha esposa que tratou de sensível à abordagem da biografia de Chico. ... Enviado por Mariel Reis - 27/4/2010 - 18:51 Nome: mariel reis - 29/4/2010 - 11:26Vamos transformar isto em um fórum com questões objetivas: 1. O filme é um filme de arte? Ou um folhetim propagandistico? 2. A direção de Daniel Filho é correta? Soma ao espectador uma outra visão sobre o biografado? Ou apenas reforça o que o senso comum já consagrou? 3. Você acredita que ela está apoiada em cima da direção de fotografia? 4. Você já deve ter ouvido falar sobre o filme A Última Tentação de Cristo em se propõe um outro discurso para Jesus, humanizando-o. Acredita que Chico Xavier poderá ter tido essas vacilações? 5.Por que o diretor se esquivou de construir sua visão sobre o...

Os místicos de plantão, a plebe espiritualizada e os praticantes da autocomiseração se escandalizarão com minha opinião do filme sobre o médium mineiro Chico Xavier. Assisti a película com minha esposa que tratou de sensível à abordagem da biografia de Chico. O roteiro parece (este “parece” é porque não li a biografia) baseado no trabalho biográfico de Marcelo Souto Maior a respeito do médium, mas percebe-se a carência de uma visão pessoal do diretor a respeito do biografado. Se pararmos uma pessoa na rua e perguntarmos sua impressão sobre o “santo de Uberaba” se obterá aquilo que está filmado (à exceção dos evangélicos, óbvio). Portanto, Daniel Filho se revela um ótimo diretor de novelas, mesmo neste longa-metragem que atingiu a marca de quase três milhões de espectadores nas salas de cinema em todo país. Talvez resida nisto o trunfo sobre o qual está o sucesso do filme. Em minha opinião faltou uma perspectiva particular do diretor sobre o biografado. Citarei um exemplo que talvez não...

A encosta: Corcova, Balanço, Emigra. (E eu caio, Lentamente) Calo Calombo Tombo Água: Pútrida Piscina. (Eu me batizo Tristemente.) Onda Marola Caixote Corredeira De casas E desespero. (Eu mergulho Abissalmente) Lago De carne E entulho.

“Prezado Mariel, como vai? Não li por inteiro seu livro, sou sincero. Mas o que li é o suficiente para concordar com você. O livro está bom, sim. Gostei da inventividade, e você manda bem tanto quanto está no plano da literatura - metalinguagem (o que normalmente não me convence, mas no seu caso me convence), quanto no plano da vida, que é o que me interessa mais...” Luiz Ruffato

“Um dos depoimentos mais fantásticos que ouvi foi o de um contista, Mariel Reis, ao dizer que crescera numa casa sem luz, e que se refugiava na biblioteca do bairro durante o dia para poder ler. Ali podia encontrar todos os autores que queria: aquele era o seu paraíso. Ele escreve como poucos autores contemporâneos que conheço. É de tirar o fôlego. A literatura salvou-o.” Thereza Christina Motta Fonte: http://ibislibrisbooklog.blogspot.com/2010/03/o-espirito-dos-livros.html

Todas as famílias felizes se parecem, NÃO ESPERAVA TOMAR A FACADA. NÃO DELA. NÃO POSSO DIZER QUE A GENTE SE AMAVA, QUE NÃO BRIGASSEMOS. MAS CHEGAR AO EXTREMO COMO AGRESSÃO FISICA, NÃO DOUTOR. SE ELA ME ESTOCOU, NÃO ME AMAVA? NÃO POSSO RESPONDER. MAS PERDI A CABEÇA, PERDI MESMO. TOMEI A FACA DA MÃO DELA. EU SANGRAVA COMO UM PORCO. MAS ESTAVA COM UMA PUTA RAIVA, UM TROÇO ME QUEIMAVA POR DENTRO, MINHA CABEÇA SÓ PENSAVA EM FUDER AQUELA FILHODAPUTA. ELA CORREU PARA SE TRANCAR NO QUARTO. ARROMBEI A PORTA. COMEÇOU A JOGAR AS COISAS PARA CIMA DE MIM. AH, A COISA NÃO PRESTOU. TUDO POR CAUSA DE UMA CONVERSA MOLE, TAL E COISA, DE QUE EU DAVA EM CIMA DA FILHA DELA, UMA MULHER JÁ SEU DOUTOR. CORPO FEITO, TUDO NO LUGAR. SÓ ANDAVA PELA CASA DE SHORTINHO CURTO ENFIADO NO RABO. A CARNE É FRACA, MAS ME SEGURAVA. TEVE UM DIA QUE A GAROTA NÃO SE CONTEVE. FALTA DE PICA, SABE COMO É? EU TAVA ASSISTINDO UM JOGO DO FLUMINENSE, TIME DO CORAÇÃO, TOMAVA A MINHA CERVEJA E ELA COMEÇOU, PEDIU PARA SENTAR DO MEU L...

Agora é verdade. O grupo Afroreggae hospeda em seu site -www.afroreggae.org.br – o meu blogue Arqueologia Urbana – www.novaarqueologiaurbana.blogspot.com – na seção Blogues Aliados. Visitem e comentem.