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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

A Nova Ordem

O avanço dos movimentos para legalização das drogas é a vanguarda mais bonita. Porque se quisermos saber os principais responsáveis pelo procedimento para a encampação destes ideais, não poderemos nos voltar para os intelectuais que fumam seu baseado e escrevem teses sociológicas sobre os bandidos românticos. Estes, não. Porque, como um deles me confidenciou: ”Façam a revolução, mas não tirem o meu leitinho”. Mas, emendou a isto um lamento: ”Não gosto mais desta rapaziada que está aí. Tudo pobre, preto, desclassificado. Antes havia certa subjetividade, não era somente um negócio sujo, saca? Agora estes caras são as bestas da objetividade, tão mercenários quanto qualquer Onassis. É melhor meu pai controlando isto do que esses zé manés”. Então, este grupo, alvo das teses de sociologia e antropologia, os bandidos retratados em Cidade de Deus, desceram ao nível dos capitalistas mais sujos e o milagre se fez: a desilusão de que seria uma alternativa ao sistema. Não, mais nocivos, entendidos

Franklin Jorge e John Fante

Franklin Jorge deu seu parecer sobre meu livro em seu site. Reproduzo abaixo as novidades e muito obrigado por suas palavras. FICCIONISTA EM GRANDE ESTILO 14 de fevereiro de 2009 Por Franklin Jorge As letras acabaram de ganhar na pessoa do carioca Mariel Reis um contista inovador, metaficcionial, e cheio de bossa. Decididamente agraciado de talento e de uma maneira muito própria de exprimir-se e contar histórias que fogem à linearidade dos relatos convencionais. “John Fante trabalha no Esquimó” [Editora Calibán, Rio, 2008], apesar do titulo infeliz ou descuidado, proporciona aos leitores mais exigentes a descoberta de um autor que tem algo a dizer e sabe como dizê-lo, se concessões às fórmulas feitas da indústria cultural em sua marcha para a generalização da mediocridade. Minha restrição, aqui, fica por conta da ojeriza que tenha John Fante, autor que considero medíocre e que nos anos setenta ou oitenta fez a cabeça de muitos jovens intelectuais no Brasil… Blogueiro, 33 anos, Mariel

Carreira do livro John Fante Trabalha no Esquimó

John Fante Trabalha no Esquimó não teve nenhuma resenha nos jornais de grande circulação deste país. Trilha um caminho silencioso, de apreciadores discretos, que após suas leituras enviam suas impressões e ajudam o livro a sedimentar-se tanto dentro de si mesmos como no interior do autor. A situação de não existir resenha é passageira - porque o livro foi enviado para as redações. Talvez uma, duas ou três em mídia impressa este pequeno livro possa arrebatar. No mundo virtual tive algumas: Maximo Heleno Lustosa da Costa e Daniel Osiecki. Impressões de leitura: Marcelo Moutinho - esta postagem causou muito boa impressão - Alessandro Garcia e Claudinei Vieira. Outra impressão de leitura e incentivo a continuidade deste meu trabalho como autor de ficção veio de Raimundo Carrero: "E a literatura? Seu livro vai indo bem? Ele é muito forte, bem trabalhado, com qualidade. Espero que faça um bom caminho. Vá em frente. Você merece. Mesmo. Abs de Carrero " Obrigado pela força, m

Ainda Sobre John Fante Trabalha no Esquimó

Manobra Kansas City with 3 comments Estava lendo esse post no Paralelos e não me contive. Sempre almoçava no Esquimó e nunca vi o John Fante atendendo no caixa, e eu gosto do John Fante. Achei o “passatempo” fantástico . Eu tinha um parecido, mas no lugar de autores eu tentava identificar que tipo de criatura mágica algumas pessoas “caricaturizavam” com seus narizes grandes, pequenos, alongados … Resumindo ficava andando pelas ruas procurando gente-felina, goblins, leprechaus …Em casa a noite eu anotava todos os “perdidos” que eu havia “localizado” ao longo do dia. Pra manter os arquivos online: Curso de Francês Amém. Written by Antonio Hermida http://7razoes.wordpress.com/page/28/ Muito obrigado, Antonio.Um forte abraço

The New Yorker e Outras Ousadias

Alvo : The New Yorker. Objetivo : Enviar 03 (três) trabalhos, mesmo ignorando a orientação da revista que pede que seja enviado para a seção de ficção apenas 01(um). O que esperar : A recusa formal da revista, com o laudo extenso do editor, pontuando o texto e o que precisa para ser melhorado. O que não esperar : Uma resposta positiva. Caso esta aconteça, pedir para um tradutor profissional uma mãozinha, porque sou um amador neste tipo de coisa. Peço sempre ajuda aos dicionários e traduzo rua do Ouvidor da seguinte maneira street the Ombusdman – rsrsrs – literalmente. Tempo de avaliação : Não informado.

Só eles merecem....NÃO! A gente também quer - ou Sobre a Lona Cultural de Pavuna

Por que Pavuna precisa de uma Lona Cultural? Pelo mesmo motivo que o bairro de Botafogo tem o Canecão e a Lapa o espaço do Circo Voador. Pode não parecer uma resposta clara, isto para aqueles que não querem entender que as populações dos bairros adjacentes e Baixadas Fluminense necessitam deste instrumento de humanização. Isto mesmo, porque quando se dá a voz a alguma manifestação que não está presente nos locais onde se instalam essas iniciativas, revela-se algo de novo para aquela tribo. Não ficarão somente ao redor do chocalho, do atabaque e do ganzá. Poderão saber o que é o som do oboé e combinar com esse novo som os antigos que conheciam tão bem e praticavam. Democratiza-se a cultura. Porque o conceito de cultura para Zona Sul é um; e outro para as demais regiões. Excetuando-se parcela da Zona Oeste onde está fincada a Barra da Tijuca. Este é o motivo pelo qual a Lona deve se instalar na Pavuna, em Éden e outros lugares com parcerias entre prefeituras. Porque se deve fugir do diri